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GUSTAVO ARANTES

VIDA: ARTE, HISTÓRIAS, MÚSICA E MEDICINA

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MINHA HISTÓRIA

Gustavo de Arantes Pereira nasceu em 12 de junho de 1948, no Rio de Janeiro, e viveu no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul carioca até chegar a Brasília.

A convivência com a pintura, arte e medicina marcou a vida de Gustavo desde pequeno. Seu quarto dividia o ateliê improvisado de seu pai e, na sala, as coleções de discos ditavam o ritmo da rotina do dia a dia.

Em 1966, formou a banda "The Killers", juntamente com um colega de classe, Wagner. O nome da banda surgiu na reunião com a diretoria social do Fluminense Futebol Clube, lugar onde o conjunto se apresentou pela primeira vez. Com o passar do tempo, a formação da banda foi mudando, até se tornar o conjunto oficial, composto por João Carlos, na guitarra solo, Luiz Carlos, no contrabaixo, João Bosco, na bateria e Gustavo, na voz e na guitarra.

Os The Killers passaram a se apresentar em vários clubes, da Zona Sul à Zona Norte, e também nas cidades mais próximas do Rio de Janeiro. O sucesso lhes sorriu e os quatro jovens foram ganhando destaque, sendo contratados para tocar nas "Domingadas do Iê Iê Iê", do clube do Olaria Atlético Clube, em festas particulares, além de diversos outros clubes da cidade. O quarteto também  chegou a se apresentar em renomados programas de Rádio e TV, 

Em 1967, o conjunto já tinha dois discos produzidos pela gravadora Atonal, presidida por Norival Reis. O primeiro LP, intitulado 'The Killers', chamava atenção para os jovens "cobras" do momento.

 

O segundo disco foi realizado em parceria com o organista Ararype, que passou a acompanhar o quarteto "em outros bailes da vida", como canta Milton Nascimento. 

 

O segundo semestre de 67 marcou o fim dos The Killers. A rotina e os compromissos intensos da vida de artista fez com que Gustavo decidisse encerrar sua carreira na música, e passou a estudar para o vestibular de medicina. Em menos de seis meses, o futuro doutor havia sido aprovado na turma da Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, na turma de 1968, tendo concluído o curso em dezembro de 73.

Gustavo Arantes se mudou para Brasília em 1975, contratado como médico clínico na Câmara dos Deputados. No ano seguinte, foi aprovado no concurso de clínica médica da Fundação Hospitalar do Distrito Federal, atual Secretaria de Saúde do DF.

Depois de 4 anos como médico clínico, Arantes foi indicado para o cargo de diretor médico do Hospital de Base do Distrito Federal. Logo após, assumiu a direção-geral, cargo que ocupou até setembro de 85.

O dia 14 de março de 1985 foi um marco para a gestão de Gustavo no Hospital Base. Naquele dia, às 22h, o presidente eleito, Tancredo Neves, deu entrada como paciente do hospital. Como diretor, vivenciou intensamente as intercorrências que marcaram a internação do presidente até a sua transferência para o Hospital do Incor, em São Paulo.

Com a aposentadoria na Secretaria de Saúde do DF, em 2006, e na Câmara dos Deputados, em 2012, Gustavo deu continuidade a sua formação como psicanalista, na Sociedade de Psicanálise de Brasília, filiada ao The International Psychoanalytical Association (IPA).

A atmosfera artística voltou para a vida de Gustavo em 2015, ao se deparar com um folheto sobre aulas de pintura. O novo hobby ofereceu a ele um canal para expressar sua criatividade e energia. De acordo com seu amigo e também médico, Antônio Moretszohn, o estilo artístico de Gustavo "nasce com brilho, porque bebe nas fontes mágicas das cores de Kandinsky e vibra com as emoções que vêm de dentro, como preconizava Van Gogh".

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Vida: Histórias e vivências

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